Sobre viver…

Estrada

Ela sempre foi questionadora, o que é isso? o que é aquilo? o porquê disso?
Por um inexplicável fato do destino, algumas perguntas não foram feitas e justo essas, talvez fossem as mais importantes… Era o que ela acreditava.
Quando resolveu questionar, pensava que era tarde demais… Será que era?
O que fazer? Como lidar? A vida parecia sem rumo… Justo a dela que era tão organizada.
O que era obvio, já não era mais tão claro assim… Todas as certezas, certezas? Ah essas viraram grandes incertezas!
O que não foi questionado teve que ser guardado… Porém, vieram novas perguntas e essas mais complexas, as perguntas não eram mais sobre curiosidades e aprendizados… Mas sim, sobre viver!
Não tem manual de instruções? Não, não tem… Como lidar quando a razão conflita com o coração?
Quando se está em um lugar, porque é preciso está! E o coração… ahhh esse está em algum lugar que ela ainda desconhece…
E viver parece complexo…
Por que a vida te leva a fazer algo que não faz bem ao coração? E aí, mais novos questionamentos… O que era tudo por trás da situação? Por que algumas coisas, só ela parecia enxergar? E algumas outras, estavam tão nubladas…
Ahh viver… que loucura que é isso!
Diante de todos os questionamentos, muitos continuaram sem respostas, assim como aqueles que não foram feitos.
Mas, de uma coisa ela sabia, viver estava acima de todos esses questionamentos e a vontade de fazer isso com o brilho nos olhos e o coração vibrante seria o caminho para o encontro.
Porque como ela aprendeu com Vinicius de Moraes: A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.
O encontro vai chegar… Ela sabe que vai!

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Reflexão…

Pôr do sol - Winter Park

E na loucura da vida parece que estamos vivendo em modo automático…
Se observarmos, iremos perceber que fazemos tantas coisas porque algum dia alguém disse que tínhamos que fazer, sem nem saber o real motivo.
São tantos paradigmas, que não sabemos se é a nossa opinião ou se fazemos porque todo mundo faz!
Muitas vezes, presenteamos porque é dia dos namorados, dos pais, da mãe e assim vai, sendo que na realidade nem queríamos ou nem podíamos presentear essas pessoas naquele momento, mas o fazemos!
Vamos naquela festa que não estamos com vontade de ir, porque se não formos seremos mal interpretado.
Passamos por cima das nossas verdadeiras vontades, para cumprir algo que foi estipulado por alguém que nem sabemos quem…
E com tudo isso, deixamos em segundo plano a pessoa mais importante… Nós mesmos!
Que possamos desligar o piloto automático e pilotar a nossa própria história, criando os nossos modelos e esquecendo os pré-estabelecidos…

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